Show do grupo mexicano RBD reúne 8 mil pessoas no Ginásio Nilson Nelson

Author: testes


O grupo mexicano
RBD apresentou-se no Ginásio Nilson Nelson durante a tarde deste domingo (30/11). A abertura entusiasmou o público de 8 mil pessoas — que, apesar de pequeno perto dos 25 mil que lotaram o Mané Garrincha na primeira viagem do grupo a Brasília (em setembro de 2006)—, deu provas de fôlego ao fazer barulho incessante durante a canção Cariño mio. Menos espalhafatosa e teatral, era uma banda diferente daquela que o brasiliense conheceu há dois anos. Nas roupas, o preto e o branco substituíram o excesso de cores. Aos fãs, ficou um recado: na nova fase dos ídolos, que ninguém espere por uniformes escolares nem gravatas desajeitadas.

Iniciado com duas horas e meia de atraso, depois de uma dispensável apr


esentação de 20 minutos do cantor teen PeeWee, o concerto seguiu o script de um espetáculo pautado pela emoção. “Isso aqui significa uma coisa apenas: mágica”, disse Anahí, sob fortes aplausos.O visual comportado não intimidou fãs como Isabella Neves, 12, Andressa Duarte, 13 e Lorraine Batista, 14, que se vestiram com gravatas vermelhas inspiradas na novela Rebelde. “Quando eles decidiram terminar tudo, entrei em desespero, caí em depressão”, lembra Andressa.

Já Isabella apelou para a greve de fome. “O RBD é uma grande família. É triste ver uma família desfeita”, diz. Prova do poder de integração da banda é que o trio, bastante entrosado, se conheceu poucas horas antes do show. Isabella convenceu a tia a comprar uma passagem de avião de Recife para Brasília. Andressa veio de Minas Gerais. Lorraine, de Anápolis (GO). Na bagagem, trouxeram um pacote de com cartas e pôsteres — tudo embalado para presente, com uma fita cor-de-rosa. “Acho que os produtores quiseram separar o RBD. Como é que uma banda acaba assim, desse jeito? Tem que ter algum motivo forte”, lamentava Andressa.

Como ocorreu no Rio de Janeiro, em Fortaleza e em Porto Alegre, a cantora Maite também desfalcou a etapa brasiliense da Turnê do Adeus. A ausência foi sentida pelo público, que não conteve as vaias e os gritos de “eu quero a Maite”. Mas a histeria adolescente logo encontrou em Anahí um alívio, uma forma de compensação. “Estou com o coração apertado. Temos que estar felizes, não tristes. A vida nos colocou aqui para ficarmos juntos. Vocês têm que acreditar sempre, do fundo do coração”, disse, depois de interpretar sozinha a balada Salvame. O show, que durou uma hora e 40 minutos, terminou com o sucesso Rebelde.

Fonte: CorreioBrasiliense.com.br

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