Há quatro anos a aventura do RBD nos Estados Unidos começou em Los Angeles, cidade onde se apresentaram pela primeira vez neste país, e agora foi aqui mesmo onde terminou com um emocionado concerto que o sexteto vogal ofereceu a noite da sexta-feira passada no Gibson Amphitheatre de Universal City, onde ao longo de mais de 90 minutos o grupo ofereceu um nostálgico percurso musical por seus grandes sucessos.
Sorrisos e lágrimas
Sorrisos, lágrimas, emoção e tristeza se combinaram tanto em cima do palco com Dulce, Poncho, Anahí, Christian, Maite e Christopher, e com os milhares de fãs que abarrotaram o local para despedir de seus ídolos com pranto mas também com monumentais coros e gritos que o fizeram vibrar.
Por momentos a alegria se posicionava nos fãs que se entregavam em cada coro, em cada nota, até que lembravam que se tratava da última vez que veriam a seu grupo favorito ao vivo, e então seu canto e ovações ia acompanhado de pranto.
"Não posso acreditar, de verdade que os vejo aí cantando como sempre e fico louca e me esqueço que vai ser a última vez que os vou ver… Ainda não acredito", comentou chorando Patricia Ramírez, uma das presentes ao concerto.
Celestial, Inalcanzable, Empezar Desde Cero, Aun Hay Algo, Sálvame, Nuestro Amor… Todos e cada um dos temas que lhes deram fama mundial a RBD foram escutandos no Gibson Amphitheatre, em um percurso musical pelos quatro anos de história do grupo.
Da mesma forma que ocorria com os fãs, nas caras dos integrantes de RBD se notava essa expressão de emoção, mas ao mesmo tempo também de tristeza e nostalgia, tal como o tinham expressado prévio ao concerto em entrevista com Univision.com.
"Já tinha tempo que não vínhamos aos Estados Unidos e é muito raro e muito difícil de assimilar que é a última vez que vimos como RBD. Temos muitos sentimentos encontrados, estamos disfrutando mas ao mesmo tempo sabemos que… é muito raro, não nos cai a ficha", comentou Dulce.
"A primeira vez que vimos aos Estados Unidos foi precisamente aqui em Los Angeles a fazer promoção e a oferecer nosso primeiro concerto, então para nós Los Angeles sempre foi um centro super importante, viemos a fazer muitíssimos concertos. Estivemos no Coliseu, que para todos nós e como latinos em geral foi algo muito representativo", acrescentou Christian.
Por sua vez, Anahí disse que até o momento esta turnê do adeus foi muito emotivas e especial, pois tanto eles como os fãs se entregaram de uma maneira diferente a como sempre tinha sido, com a mesma intensidade mas nesta ocasião com esse toque extra de emotividade que representa que seja a última vez.
"Eu em todos os concertos lhes disse aos fãss que é preciso estar felizes e agradecidos com a vida, com o destino que nos juntou neste caminho e nesta vida e neste tempo e nos deu a oportunidade de estar juntos. Todos choramos muito e nos falta chorar mais ainda", acrescentou a loira.
E precisamente isso passou também no último concerto nos Estados Unidos, no qual não faltaram as mensagens de positivismo e otimismo para os fãs, a que os integrantes do RBD mencionaram como parte importante nas suas vidas e que sempre os vão levar com eles.
No final, grupo e público se fundiram no que pôde ser um enorme abraço, que mesmo que não foi dessa maneira pelos aplausos, gritos e lágrimas assim se sentiu no interior do Gibson Amphitheatre.
Apesar de que este foi o único show da turnê do adeus programado para os Estados Unidos, o percurso ainda é longo, e por enquanto isso é no que se estão enfocando os integrantes do grupo.
"Agora estamos desfrutando esta etapa. Cada um tem planos, cada um tem situações de trabalho diferentes para 2009, no entanto neste momento estamos muito focalizados a dar o melhor de nós com esta tirnê do adeus. Ainda falta retornar à América Do Sul a fazer muitos concertos, vamos ir à Europa. Então é importante colocar atenção ao que está sucedendo neste momento, e já mais adiante se desembrulhará da maneira que mais queira", compartilhou Poncho.
Em quatro anos conseguiram muitas coisas, talvez mais das que tivessem imaginado. Lhes tivesse gostado alcançar alguma outra coisa em especial?
Maite: A verdade é que sempre nos surpreendemos com cada coisa que alcançávamos, desfrutamos muitas coisas em quatro anos que nem nos imaginávamos. Então quando nos perguntam que nos faz falta, pois não sabemos, simplesmente desfrutamos o que chegou, e sempre chegaram muitas surpresas e coisas bonitas que compartilhamos. Então acho que podemos dizer que o vivemos, o desfrutamos e que não nos ficamos com alguma sensação de “e daí e se…”, o que tivemos era o que tínhamos que ter, e o tivemos em grande e isso é o que é preciso agradecer.
Qual é o maior ensino que lhes deixa RBD?
Dulce: Foi uma escola.
Christopher: Acho que amadurecemos muito como pessoas. Estar viajando e estar longe de tua casa, foi algo do que aprendemos muito.
Dulce: Aprendemos a saber que o que nunca te vai abandonar você é você mesmo. Ao estar juntos, mas ao mesmo tempo estar tão longe e em tantos países, com tanta gente, e de repente você pode desubicar, cada um encontrou como defender-se como ser humano e o ser autênticos cada um. Acho que os seis somos tão diferentes, mas ao mesmo tempo aprendemos o melhor de cada um. Eu aprendi o melhor de cada um deles e espero haver deixado algo bom neles.
Fonte: Univision.com / ChristopherUckermann.org
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