O RBD pode até estar vivendo seus últimos dias de glória. Mas a lembrança do sexteto mexicano continuará marcada na memória – e na pele – de alguns fãs. Literalmente.
Para desespero dos pais, jovens fanáticos pela banda resolveram eternizar sua idolatria com tatuagens em homenagem a Anahí, Dulce María, Christian, Alfonso, Maite e Christopher.
E o fim do grupo – que em quatro anos se consagrou como fenômeno pop, vendendo mais de 22 milhões de discos – parece não despertar o arrependimento nestes “RBDmaníacos”. Caso da estudante Karina Rosa, de 18 anos.
A garota tatuou no pulso esquerdo, abaixo de uma estrelinha, o nome da loira Anahí. “Ela é uma diva, é perfeita e me inspira. Sempre vou amar a Anahí, mesmo que o RBD não exista mais”, promete Karina, que além da tatuagem, tingiu os cabelos num tom platinado e usa lentes de contato azuis para ficar mais parecida com a musa.
Mais longe foi o estudante Paulo Cintra Pessoa, de 19. O rapaz tatuou nas costas os nomes dos seis integrantes, cercados por corações. “Meus pais fizeram escândalo quando descobriram e a minha avó chorou de desgosto”, revela Paulo, orgulhoso de sua rebeldia. “Não entendi o porquê de tanto drama. Se um dia eu não amar mais o RBD, o que nunca acontecerá, removo a ‘tattoo’ com laser”, promete.
Empezar desde cero
Remover uma tatuagem e “começar do zero” – como canta o RBD – não é tarefa das mais simples. Nenhuma tatuagem é 100% removível, alerta Érica Monteiro, dermatologista colaboradora da Unifesp.
“Apesar de o processo a laser ter evoluído muito, a pele sempre ficará com marcas do desenho”, explica a médica. “Pigmentos vermelhos, amarelos e tons claros de verde e azul são dificílimos de serem destruídos. O laser tem mais poder de absorção sob o preto, o marrom e o azul-marinho”.
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